quinta-feira, 12 de novembro de 2009

BRASIL SEM ABORTO



'Doutor, o senhor terá de me ajudar num problema muito sério.
Este meu bebê ainda não completou um ano e estou grávida novamente.
Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas sim num espaço grande entre um e outro.

E então o médico perguntou:

- Muito bem. E o quê a senhora quer que eu faça?

A mulher, já esperançosa, respondeu:

- Desejo interromper esta gravidez e conto com a ajuda do senhor.

O médico então pensou um pouco e depois do seu silêncio disse a mulher:

- Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora.

A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido.
E então ele completou:

- Veja bem, minha senhora, para não ter de ficar com os dois bebês de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços.

Assim, o outro poderá nascer. Se o caso é matar, não há diferença para mim entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco.

A mulher apavorou-se e disse:

- Não doutor! Que horror! Matar uma criança é um crime!

O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito. Convenceu a mãe que não há a menor diferença entre matar a criança já nascida e matar uma criança ainda por nascer, mas viva no seio materno.


O CRIME É EXATAMENTE O MESMO...

MOVIMENTO NACIONAL EM DEFESA DA VIDA.
BRASIL SEM ABORTO.

terça-feira, 14 de julho de 2009

O Monge e o Escorpião

O monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas.O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão.Quando o trazia para fora, levou uma picada e, devido a dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.

O monge voltou e juntou-se aos discípulos na estrada.
Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
- Mestre deve estar doendo muito! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Devia ter deixado ele se afogar! Seria um a menos! Veja como ele respondeu a sua ajuda! Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
- "Ele agiu conforme sua natureza, e eu... de acordo com a minha."
Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas com que nos relacionamos.
Não mude sua natureza. Se algo te faz algum mal, apenas tome precauções. Alguns perseguem a felicidade, outros a criam…Há diferentes formas de viver. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode.Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo, cada qual conforme sua NATUREZA.

Autor: Desconhecido.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Quem disse que é fácil?

Nem tudo é fácil
É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...
Mas, com certeza, nada é impossível
Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos, mas também tornemos todos esses desejos em realidade!!!


Atribuído a Cecília Meireles

quinta-feira, 28 de maio de 2009


Você, minha luz...
Uma magia envolvente que somente me fascina.
Queria dizer tudo que sinto,
Mas tenho medo que nosso relacionamento
Morra em poucas palavras.
Por que protelar esse desejo para mais tarde?
Por que adiar esse sonho
Para um futuro que talvez não venha...
Estou evitando o inevitável...
Tento me conter, mas sou envolvido
Por uma onda de insegurança.
A verdade é que o coração ama
E não conhece certos mistérios.
Talvez o tempo passe e eu entenda melhor
Os segredos da vida
Ou estes mistérios da alma humana.
Nossa relação não é um sentimento primitivo, inútil, tolo...
Eu queria dizer... Tirar isto de mim... desabafar...
Mas não suportaria ver, nessa frase,
Nosso relacionamento ir para o espaço.
Talvez o "eu te amo" não caia no vazio...
Mas como poderei ter essa certeza?
Creio que o melhor é gritar ao vento
"Obrigado por você existir"
E basta!


Lionardo Fonseca Paiva

sexta-feira, 27 de março de 2009

Respeitável público, o RAMALHETES orgulhosamente apresenta...

27/03 - Dia do CIRCO
Vai, vai, vai começar a brincadeira
Tem charanga tocando a noite inteira
Vem, vem, vem ver o circo de verdade
Tem, tem, tem picadeiro e qualidade

Corre, corre, minha gente que é preciso ser esperto
Quem quiser que vá na frente, vê melhor quem vê de perto
Mas no meio da folia, noite alta, céu aberto
Sopra o vento que protesta, cai no teto, rompe a lona
Pra que a lua de carona também possa ver a festa

Bem me lembro o trapezista que mortal era seu salto
Balançando lá no alto parecia de brinquedo
Mas fazia tanto medo que o Zezinho do Trombone
De renome consagrado esquecia o próprio nome
E abraçava o microfone pra tocar o seu dobrado

Faço versos pro palhaço que na vida já foi tudo
Foi soldado, carpinteiro, seresteiro e vagabundo
Sem juízo e sem juízo fez feliz a todo mundo
Mas no fundo não sabia que em seu rosto coloria
Todo encanto do sorriso que seu povo não sorria

De chicote e cara feia domador fica mais forte
Meia volta, volta e meia, meia vida, meia morte
Terminando seu batente de repente a fera some
Domador que era valente noutras feras se consome
Seu amor indiferente, sua vida e sua fome

Fala o fole da sanfona, fala a flauta pequenina
Que o melhor vai vir agora que desponta a bailarina
Que o seu corpo é de senhora, que seu rosto é de menina
Quem chorava já não chora, quem cantava desafina
Porque a dança só termina quando a noite for embora

Vai, vai, vai terminar a brincadeira
Que a charanga tocou a noite inteira
Morre o circo, renasce na lembrança
Foi-se embora e eu ainda era criança
O Circo - Nara Leão

sábado, 21 de março de 2009


BORBOLETAS


Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Atribuído a Mário Quintana

domingo, 15 de março de 2009

Vou-me embora pro passado!


Vou-me embora pro passado
Porque lá, é outro astral
Lá tem carros Vemaguet
Jeep Willys, Maverick
Tem gordini, tem Buick
Tem candango e tem rural.
Lá dançarei twist
Hully-gully, iê-iê-iê
Lá é uma brasa mora!
Só você vendo pra crê.
Assistirei Rim-tin-tin
Ou mesmo Jenny é um gênio
Vestirei calças de nycron
Faroeste ou durabem
Tecidos sanforizados.
Tergal, percal e banlon
Verei lances de anágua
Combinação, califon.
Escutarei al- di- lá
Dominiqui- niqui- niqui
Me fartarei de grapette
Na farra dos piqueniques.


Vou-me embora pro passado.
No passado tem Jerônimo
Aquele herói do sertão
Tem passeio de lambreta
De vespa, de berlineta
Patinete e lotação.
Tem a turma prafrentex
Cantando banho de lua
Tem bundeira e piniqueira
Dando sopa pela rua.


Vou-me embora pro passado
Que o passado é bom demais!
Lá tem meninas "quebrando"
Ao cruzar com um rapaz.
Saem de saia plissada
Ou de vestido tubinho
Com jeitinho encabulado
Flertando bem de fininho.
E lá no cinema Rex
Se vê broto a namorar
De mão dada com o guri
Com vestido de organdi
Com gola de tafetá..
Os homens lá do passado
Só andam tudo tinindo
De linho diagonal
Camisas lunfor, a tal.
No passado é outra história!
Uma outra civilização...
Ficou lá atrás....na memória
Mas deixou saudades no coração...


Autor: Desconhecido

segunda-feira, 9 de março de 2009

TODOS OS DIAS...

Mulher...

Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis
Que divide sua alma em duas
Para carregar tamanha sensibilidade e força
Que ganha o mundo com sua coragem
Que traz paixão no olhar
Mulher,
Que luta pelos seus ideais,
Que dá a vida pela sua família
Mulher
Que ama incondicionalmente
Que se arruma, se perfuma
Que vence o cansaço
Mulher,
Que chora e que ri
Mulher que sonha...
Tantas mulheres, belezas únicas, vivas,
Cheias de mistérios e encanto!
Mulheres que deveriam ser lembradas, amadas, admiradas todos os dias...


Desconhecido

domingo, 8 de março de 2009

Sou MULHER e com muito orgulho


Alma de Mulher

Nada mais contraditório do que ser mulher…
Mulher que pensa com o coração, age pela emoção e vence pelo amor.
Que vive milhões de emoções num só dia e transmite cada uma delas num único olhar.
Que cobra de si a perfeição e vive arrumando desculpas para os erros, daqueles a quem ama.
Que hospeda no ventre outras almas, dá à luz e depois fica cega, diante da beleza dos filhos que gera.
Que dá as asas, ensina a voar, mas que não quer ver partir os pássaros, mesmo sabendo que eles não lhe pertencem.
Que se enfeita toda e perfuma o leito, ainda que seu amor nem perceba mais tais detalhes.
Que como numa mágica transforma em luz e sorriso as dores que sente na alma, só pra ninguém notar.
E ainda tem que ser forte para dar os ombros pra quem neles precise chorar.
Feliz do homem que por um dia souber, entender a Alma da Mulher!!!

Atribuído a Lucinete Vieira

SER MULHER

Ser mulher é viver mil vezes em apenas uma vida, é lutar por causas perdidas e sempre sair vencedora, é estar antes do ontem e depois do amanhã, é desconhecer a palavra recompensa apesar dos seus atos.
Ser mulher é caminhar na dúvida cheia de certezas, é correr atrás das nuvens num dia de sol e alcançar o sol num dia de chuva.
Ser mulher é chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza, é cancelar sonhos em prol de terceiros, é acreditar quando ninguém mais acredita, é esperar quando ninguém mais espera. Ser mulher é identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa, é ser enganada e sempre dar mais uma chance, é cair no fundo do poço e emergir sem ajuda.
Ser mulher é estar em mil lugares de uma só vez, é fazer mil papéis ao mesmo tempo, é ser forte e fingir que é frágil para ter um carinho.
Ser mulher é se perder em palavras e depois perceber que se encontrou nelas, é distribuir emoções que nem sempre são captadas.
Ser mulher é comprar, emprestar, alugar, vender sentimentos, mas jamais dever, é construir castelos na areia, vê-los desmoronados pelas águas e ainda assim amá-las.
Ser mulher é saber dar o perdão, é tentar recuperar o irrecuperável, é entender o que ninguém mais conseguiu desvendar.
Ser mulher é estender a mão a quem ainda não pediu, é doar o que ainda não foi solicitado.
Ser mulher é não ter vergonha de chorar por amor, é saber a hora certa do fim, é esperar sempre por um recomeço.
Ser mulher é ter a arrogância de viver apesar dos dissabores, das desilusões, das traições e das decepções.
Ser mulher é ser mãe dos seus filhos e dos filhos dos outros e amá-los igualmente.
Ser mulher é ter confiança no amanhã e aceitação pelo ontem, é desbravar caminhos difíceis em instantes inoportunos e fincar a bandeira da conquista.
Ser mulher é entender as fases da lua por ter suas próprias fases. É ser "nova" quando o coração está a espera do amor, ser "crescente" quando o coração está se enchendo de amor, ser "cheia" quando ele já está transbordando de tanto amor e "minguante" quando esse amor vai embora.
Ser mulher é hospedar dentro de si o sentimento de perdão, é voltar no tempo todos os dias e viver por poucos instantes coisas que nunca ficaram esquecidas.
Ser mulher é cicatrizar feridas de outros e inúmeras vezes deixar as suas próprias feridas sangrando. Ser mulher é ser princesa aos 20, rainha aos 30, imperatriz aos 40 e especial a vida toda.
Ser mulher é conseguir encontrar uma flor no deserto, água na seca e labaredas no mar.
Ser mulher é chorar calada as dores do mundo e em apenas um segundo já estar sorrindo.
Ser mulher é subir degraus e se os tiver que descer não precisar de ajuda, é tropeçar, cair e voltar a andar.
Ser mulher é saber ser super-homem quando o sol nasce e virar Cinderela quando a noite chega. Ser mulher é acima de tudo um estado de espírito, é ter dentro de si um tesouro escondido e ainda assim dividi-lo com o mundo.

Autor desconhecido.

UMA HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DA MULHER


terça-feira, 3 de março de 2009

MULHER É UM BICHO ESQUISITO...

"Eu tinha 13 anos, em Fortaleza, quando ouvi gritos de pavor.
Vinham da vizinhança, da casa de Bete, mocinha linda, que usava tranças. Levei apenas uma hora para saber o motivo. Bete fora acusada de não ser mais virgem e os irmãos a subjugavam em cima de sua estreita cama de solteira, para que o médico da família lhe enfiasse a mão enluvada entre as pernas e decretasse se tinha ou não o selo da honra.
Como o lacre continuava lá, os pais respiraram, mas a Bete nunca mais foi à janela, nunca mais dançou nos bailes e acabou fugindo para o Piauí, ninguém sabe como, nem com quem.
Eu tinha apenas 14 anos, quando Maria Lúcia tentou escapar, saltando o muro alto do quintal da sua casa para se encontrar com o namorado.
Agarrada pelos cabelos e dominada, não conseguiu passar no exame ginecológico. O laudo médico registrou vestígios himenais dilacerados, e os pais internaram a pecadora no reformatório Bom Pastor, para se esquecer do mundo.
Realmente; esqueceu, morrendo tuberculosa.
Estes episódios marcaram para sempre e a minha consciência e me fizeram perguntar que poder é esse que a família e os homens têm sobre o corpo das mulheres?
Ontem, para mutilar, amordaçar, silenciar.
Hoje, para manipular, moldar, escravizar aos estereótipos.
Todos vimos, na televisão, modelos torturados por seguidas cirurgias plásticas. Transformaram seus seios em alegorias para entrar na moda da peitaria robusta das norte americanas.
Entupiram as nádegas de silicone para se tornarem rebolativas e sensuais, garantindo bom sucesso nas passarelas do samba.
Substituíram os narizes, desviaram costas, mudaram o traçado do dorso para se adaptarem à moda do momento e ficarem irresistíveis diante dos homens.
E, com isso, Barbies de facaria, provocaram em muitas outras mulheres - as baixinhas, as gordas, as de óculos - um sentimento de perda de auto-estima.
Isso exatamente no momento em que a maioria de estudantes universitários (56%) é composta de moças.
Em que mulheres se afirmam na magistratura, na pesquisa científica, na política, no jornalismo. E, no momento em que as pioneiras do minismo passam a defender a teoria de que é preciso feminilizar o mundo e torná-lo mais distante da barbárie mercantilista e mais próximo do humanismo. Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade.
Até porque elas são desarmadas pela própria natureza.
Nascem sem pênis, sem o poder fálico da penetração e do estupro, tão bem representado por pistolas, revólveres, flechas, espadas e punhais.
Ninguém diz, de uma mulher, que ela é de espadas.
Ninguém lhe dá, na primeira infância, um fuzil de plástico, como fazem com os meninos, para fortalecer sua virilidade e violência.
As mulheres detestam o sangue, até mesmo porque têm que derramá-lo na menstruação ou no parto.
Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na insegurança e na violência.
É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande articuladora da paz.
E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher.
Respeito às suas pernas que têm varizes porque carregam latas d'água e trouxas de roupa.
Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus filhos ao longo dos anos.
Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregam o país nas costas.
São as mulheres que irão impor um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer à ternura de suas mentes e a doçura de seus corações".

"Nem toda feiticeira é corcunda. Nem toda brasileira é só bunda”.



Depoimento atribuído à Rita Lee

Uma vírgula muda tudo!!!

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.


SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM, A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

Corrigindo...
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER, ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Crônica...


COMO NASCE UMA HISTÓRIA


Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.
— Sétimo — pedi.
Eu estava sendo aguardado no auditório, onde faria uma palestra. Eram as secretárias daquela companhia que celebravam o Dia da Secretária e que, desvanecedoramente para mim, haviam-me incluído entre as celebrações.
A porta se fechou e começamos a subir. Minha atenção se fixou num aviso que dizia:
‘É expressamente proibido os funcionários, no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem’.
Desde o meu tempo de ginásio sei que se trata de problema complicado, este do infinito pessoal. Prevaleciam então duas regras mestras que deveriam ser rigorosamente obedecidas, quando se tratava do uso deste traiçoeiro tempo de verbo. O diabo é que as duas não se complementavam: ao contrário, em certos casos francamente se contradiziam. Uma afirmava que o sujeito, sendo o mesmo, impedia que o verbo se flexionasse. Da outra infelizmente já não me lembrava. Bastava a primeira para me assegurar de que, no caso, havia um clamoroso erro de concordância.
Mas não foi o emprego pouco castiço do infinito pessoal que me intrigou no tal aviso: foi estar ele concebido de maneira chocante aos delicados ouvidos de um escritor que se preza.
Ah, aquela cozinheira a que se refere García Márquez, que tinha redação própria! Quantas vezes clamei, como ele, por alguém que me pudesse valer nos momentos de aperto, qual seja o de redigir um telegrama de felicitações. Ou um simples aviso como este:
É expressamente proibido os funcionários...
Eu já começaria por tropeçar na regência, teria de consultar o dicionário de verbos e regimes: não seria aos funcionários? E nem chegaria a contestar a validade de uma proibição cujo aviso se localizava dentro do elevador e não do lado de fora: só seria lido pelos funcionários que já houvessem entrado e portanto incorrido na proibição de pretender descer quando o elevador estivesse subindo. Contestaria antes a maneira ambígua pela qual isto era expresso:
. . . no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.
Qualquer um, não sendo irremediavelmente burro, entenderia o que se pretende dizer neste aviso. Pois um tijolo de burrice me baixou na compreensão, fazendo com que eu ficasse revirando a frase na cabeça: descerem, no ato da subida? Que quer dizer isto? E buscava uma forma simples e correta de formular a proibição:
É proibido subir para depois descer.
É proibido subir no elevador com intenção de descer.
É proibido ficar no elevador com intenção de descer, quando ele estiver subindo.
Descer quando estiver subindo! Que coisa difícil, meu Deus. Quem quiser que experimente, para ver só. Tem de ser bem simples:
Se quiser descer, não torne o elevador que esteja subindo.
Mais simples ainda:
Se quiser descer, só tome o elevador que estiver descendo.
De tanta simplicidade, atingi a síntese perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de óbvio ululante, ou seja, a enunciação de algo que não quer dizer absolutamente nada:
Se quiser descer, não suba.
Tinha de me reconhecer derrotado, o que era vergonhoso para um escritor.
Foi quando me dei conta de que o elevador havia passado do sétimo andar, a que me destinava, já estávamos pelas alturas do décimo terceiro.
— Pedi o sétimo, o senhor não parou! — reclamei.
O ascensorista protestou:
— Fiquei parado um tempão, o senhor não desceu.
Os outros passageiros riram:
— Ele parou sim. Você estava aí distraído.
— Falei três vezes, sétimo! sétimo! sétimo!, e o senhor nem se mexeu — reafirmou o ascensorista.
— Estava lendo isto aqui — respondi idiotamente, apontando o aviso.
Ele abriu a porta do décimo quarto, os demais passageiros saíram.
— Convém o senhor sair também e descer noutro elevador. A não ser que queira ir até o último andar e na volta descer parando até o sétimo.
— Não é proibido descer no que está subindo?
Ele riu:
— Então desce num que está descendo.
— Este vai subir mais? — protestei: — Lá embaixo está escrito que este elevador vem só até o décimo quarto.
— Para subir. Para descer, sobe até o último.
— Para descer sobe?
Eu me sentia um completo mentecapto. Saltei ali mesmo, como ele sugeria. Seguindo seu conselho, pressionei o botão, passando a aguardar um elevador que estivesse descendo.
Que tardou, e muito. Quando finalmente chegou, só reparei que era o mesmo pela cara do ascensorista, recebendo-me a rir:
— O senhor ainda está por aqui?
E fomos descendo, com parada em andar por andar. Cheguei ao auditório com 15 minutos de atraso. Ao fim da palestra, as moças me fizeram perguntas, e uma delas quis saber como nascem as minhas histórias. Comecei a contar:
— Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.


Fernando Sabino

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Eu me USO completamente!!!


Modo de usar-se

"Coitada, foi usada por aquele cafajeste". Ouvi essa frase na beira da praia, num papo que rolava no guarda-sol ao lado. Pelo visto a coitada em questão financiou algum malandro, ou serviu de degrau para um alpinista social, sei lá, só sei que ela havia sido usada no pior sentido, deu pra perceber pelo tom do comentário. Mas não fiquei com pena da coitada, seja ela quem for.
Não costumo ir atrás desta história de "foi usada". No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente. Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração. E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco.
Se for este o caso, seguem sugestões para usar a si mesmo: comer, beber, dormir e transar, nossas quatro necessidades básicas, sempre com segurança, mas também sem esquecer que estamos aqui para nos divertir. Usar-se nada mais é do que reconhecer a si próprio como uma fonte de prazer.
Dançar sem medo de pagar mico, dizer o que pensa mesmo que isso contrarie as verdades estabelecidas, rir sem inibição – dane-se se aparecer a gengiva. Mas cuide da sua gengiva, cuide dos dentes, não se negligencie. Use seu médico, seu dentista, sua saúde.
Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o. Use sua voz: marque entrevistas. Use sua simpatia: convença os outros. Use seus neurônios: pra todo o resto.
E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu.
Use-se para conseguir uma passagem para a Patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir. Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas – a memória e a emoção vêm muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo. Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser. Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias. Sua boca pra sorrir, sua barriga para gerar filhos, seus seios para amamentar, seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida.
Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará. E você virará assunto de beira de praia.

Curiosidades...

O CORPO HUMANO

Algumas informações curiosas sobre o corpo humano:

- A comida leva cerca de sete segundos para ir da boca ao estômago.
- Um fio de cabelo aguenta o peso de 3 kg.
- O tamanho médio do pênis é três vezes o comprimento do polegar.
- O fêmur é mais forte que cimento.
- O coração da mulher bate mais rápido que o do homem.
- Existem aproximadamente um trilhão de bactérias em cada pé.
- As mulheres piscam duas vezes mais os olhos do que os homens.
- O peso médio da pele é duas vezes maior que o do cérebro.
- O corpo humano utiliza mais de 300 músculos para manter o equilíbrio quando parado em pé.
- Se a saliva não consegue dissolver algo, não se consegue sentir seu sabor.
- As mulheres que estão lendo este texto já terminaram.
- Os homens ainda estão ocupados medindo seus polegares...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

IT'S RAINING MAN?!?!?


SOBRA HOMEM NO MERCADO
"Mariana é nome de menina que nasceu no final dos anos 70. O que tem de Mariana com 20 e poucos, hoje em dia, não é brincadeira. As Marianas são mulheres jovens, bonitas, charmosas, simpáticas e solteiríssimas.
Pois fui almoçar com a Mariana, que eu não via há quatro anos. Ela continua jovem. E solteira. Mas em vias de reverter o quadro.
_Conheci o Antônio no Mercado!
Não entendi nada. Primeiro, que Mariana casar com Antônio já é de estranhar. Mariana casa com Marcelo, Guilherme. No máximo, Mauricio. Esse Antonio tá me cheirando a coisa mais antiga.
_ Antigo, coisa nenhuma! O Antônio vai fazer 41 anos no mês que vem. Estou com 27 anos, olha aí, não dá nem 15 anos...
_ E conheceu o quarentão onde, mesmo?
_ O Antônio é um guri! De mais a mais, hoje em dia não dá para ficar escolhendo muito, não.
A Mariana diz que homem é peça rara no mundo atual. Até os 20 anos, ela me conta, em uma festa só. Saía, beijava na boca, e achava tudo uma maravilha.
Não se preocupava com os Marcelos, nem com os Guilhermes, que dirá com os Maurícios. Esnobava todos.
Só que, depois dos 20, a coisa foi ficando feia. Meia dúzia de Marcelos virou Marcelas. Os Guilhermes foram encontrando as suas Cìntias, os Maurícios, casaram-se com as suas Patrícias. E a Mariana foi sentindo que alguma coisa estava mudando. Para pior.
- Menina, nos últimos anos, é um tal de salve-se-quem-puder.
Quando cheguei aos 23, depois de muito relutar, resolvi partir para uma pesquisa mais profissional. Encarei o assunto com seriedade. Levei quatro anos, catalogando daqui, experimentando dali, mas valeu a pena: finalmente, achei o Antônio!
Quando perguntei que tipo da pesquisa ela havia feito, não acreditei no relato quase científico que a Mariana me fez. Não era brincadeira; ela tinha se tornado uma expert no assunto.
Quatro anos depois de entrar no mundo profissional da garimpagem de homens disponíveis minha amiga concluiu a frase irônica que define, afinal de contas, onde é que eles estão: Sobra homem no mercado. Ela vai lançar um livro com esse título, inclusive.
Milhares de Marianas vão comprar o livrinho da minha Mariana, e descobrirão, como eu descobri, que a mina de ouro está no mercado. O super. Mais precisamente, na prateleira dos congelados.
_ È verdade! Conheci o Antônio nos congelados. Antigamente, eu me arrumava toda, e saía à noite. Tolice! Coisa de gente que não entende nada do assunto. Amadorismo! Assim que me profissionalizei, descobri o óbvio: eles estão na prateleira dos congelados. Estão, todos ali, disponíveis. Homens solteiros, homens separados, amantes do microondas, afogando suas mágoas solitárias numa lasanha à bolonhesa...Nada pode ser mais romântico.
Realmente, a Mariana vê romantismo numa lasanha congelada. E vai publicar conselhos quentíssimos para as amigas que procuram um parceiro. Coisas do tipo: passe um batom, tome uma vitamina C (para evitar o resfriado), fique horas desfilando diante das portas mais geladas dos supermercados.
Cedo ou tarde, aparece um Antônio, apressado, que vai empilhar nos braços algumas dúzias de lasanhas; aí, é só esbarrar nele. Sim, também você não vai esperar que o Antônio olhe para os lados, né?
Antônio, o nome já diz, é um sujeito extremamente compromissado e afoito. Cabe à Mariana, portanto, derrubar as lasanhas dele no chão. Depois disso, é só correr para o abraço.
Mas como é que você consegue escolher o Antônio só pelo sabor da lasanha?
_ Ah, minha filha, hoje em dia, não se pode querer escolher muito, não! Se ficar com frescura, vai lá outra Mariana e derruba as lasanhas do partidão. O negócio é ser rápido.
_ Sim, mas... Algum critério, você tem que ter! Pelo amor de Deus! Não acredito que você possa escolher o marido, assim, no corredor do supermercado, sem critério algum. Nenhuma exigência?
_ Vai por mim, amiga: com o meu tempo de serviço, já aprendi que exigência é meio caminho andado para a solteirice crônica. Claro, ninguém é de ferro. Uma exigência eu tenho, confesso. Mas só uma! Qual?
_ Não falar ‘menas’. Se falar ‘menas’, eu sinto muito; pode ser a melhor lasanha do freezer, que eu não encaro.
_ E ‘a nível de’, pode?
_ Esta é a segunda exigência. Abro uma exceção: se falar ‘a nível de’, só se for a nível de sexo. “Mais que isso, nem pensar.”
Mariana Carrilho

sábado, 17 de janeiro de 2009

Mais um recorde chinês: MAIOR MÃO DO MUNDO

A notícia é do Portal Yahoo! E a curiosidade é mundial: Liu Hua, chinês, é dono da maior mão de que se tem notícia em nossa história, e passou por uma cirurgia no último dia 20 de julho de 2007, há pouco mais de um ano.
A intervenção cirúrgica, segundo o Yahoo!, durou 7 horas e foi realizada por 20 cirurgiões que retiraram 5,1 quilos de carne e ossos das mão de Liu.
“O jovem de 24 anos, natural da província de Jiangsu, vizinha de Xangai, sofria de uma doença rara chamada macrodactilia. O polegar de sua mão esquerda media 26 centímetros de comprimento, o indicador, 30, e o anular, 15. O peso total do braço chegava a 10 quilos“, informa o Portal.

Confira, abaixo, a foto da maior mão do mundo!

http://www.zonamix.com.br/blogdaredacao/?p=54

Impressionante hein?

COMO AS MULHERES DOMINARAM O MUNDO

Conversa entre o pai e o filho, por volta do ano de 2031 sobre como as mulheres dominaram o mundo.
- Foi assim que tudo aconteceu, meu filho...
Elas planejaram o negócio discretamente, para que não notássemos.
Primeiro elas pediram igualdade entre os sexos. Os homens, bobos, nem deram muita bola para isso na ocasião. Parecia brincadeira. Pouco a pouco, elas conquistaram cargos estratégicos: Diretoras de Orçamento, empresárias, Chefes de Gabinete, Gerentes disso ou daquilo.
- E aí, Papai?
- Ah, os homens foram muito ingênuos. Enquanto elas conversavam ao telefone durante horas a fio, eles pensavam que o assunto fosse telenovela...
Triste engano. De fato, era a rebelião se expandindo nos inocentes intervalos comerciais. "Oi querida!", por exemplo, era a senha que identificava as líderes.
"Celulite" eram as células que formavam a organização.
Quando queriam se referir aos maridos, diziam "o regime".
- E vocês? Não perceberam nada?
- Ficávamos jogando futebol no clube, despreocupados.
E o que é pior: continuávamos a ajudá-las quando pediam. Carregar malas no aeroporto, consertar torneiras, abrir potes de azeitona, ceder a vez nos naufrágios.
Essas coisas de homem. Aí, veio o golpe mundial !?
Sim o golpe. O estopim foi o episódio Hillary-Mônica. Uma farsa. Tudo armado para desmoralizar o homem mais poderoso do mundo. Pegaram-no pelo ponto fraco, coitado. Já lhe contei, né? A esposa e a amante, que na TV posavam de rivais
eram, no fundo, cúmplices de uma trama diabólica.
Pobre Presidente... Como era mesmo o nome dele?
William, acho.
Tinha um apelido, mas esqueci... Desculpe, filho, já faz tanto tempo...
- Tudo bem, Papai. Não tem importância. Continue...
- Naquela manhã a Casa Branca apareceu pintada de cor-de-rosa. Era o sinal que as mulheres do mundo inteiro aguardavam. A rebelião tinha sido vitoriosa!
Então elas assumiram o poder em todo o planeta.
Aquela torre do relógio em Londres chamava-se Big-Ben, e não Big-Betty, como agora... Só os homens disputavam a Copa do Mundo, sabia? Dia de desfile de moda não era feriado.
Essa Secretária Geral da ONU era uma simples cantora.
Depois trocou o nome, de Madonna para Mandona...
- Pai, conta mais...
- Bem filho... O resto você já sabe. Instituíram o Robô-Troca-Pneu como equipamento obrigatório de todos os carros... a Lei do Já-Prá-Casa, proibindo os homens de tomar cerveja depois do trabalho... E, é claro, a famigerada semana da TPM, uma vez por mês...
- TPM ???
- Sim, TPM... A Temporada Provável de Mísseis... É quando elas ficam irritadíssimas e o mundo corre perigo de confronto nuclear....
- Sinto um frio na barriga só de pensar, pai...
- Sssshhh! Escutei barulho de carro chegando. Disfarça e continua picando essas batatas...



Luís Fernando Veríssimo

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

V3J4 S3 V0C3 C0N5EGU3!!!

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Nada de Feitiçaria… É PURA TECNOLOGIA!!!


O homem e a mulher estão na cama do motel. Já haviam travado a esperada luta e fumavam os seus respectivos cigarros:
Ele - Esses seus peitos… Incrível como podem estar tão firmes, sendo que você já deve estar beirando os trinta.
Ela - Quarenta! 200 ml de silicone de cada lado.
Ele - Viva a medicina!
Ela - Gostei deste seu sorriso… É o seu charme.
Ele - 32 dentes implantados. Mais de 16 horas na cadeira do dentista.
Ela - Viva a odontologia!
Ele - Gostei dos seus cabelos. São naturais, não é mesmo?
Ela - Aplique. Estavam curtinhos. Não quis esperar crescerem. Mas os seus são…
Ele - Interlace. Nem dá para perceber. Posso até nadar com eles.
Ela - Há mais de duas horas nós estamos transando e você ainda não baixou o mastro. Como consegue? Viagra?
Ele - Prótese. Depois que acaba é só dobrar.
Ela - (perturbada) Pensei que fosse pura excitação… esse clima… o calor…
Ele - Mas fiquei excitado, juro… Também, com esse seu bumbum…
Ela - Silicone… Nas batatas da perna também tem um pouco.
Ele - Onde mais você já mexeu?
Ela - Pálpebras, maçãs do rosto, queixo, pescoço, lipo na barriga, culotes, cintura, botox, lifting… e também fiz a “preciosa”…
Ele - Você quer dizer… o “vulcão”…
Ela - Exatamente!
Ele - O que você fez? Períneo?
Ela - Não, mudança de sexo. O meu nome é Valdemar.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Só a Língua Portuguesa permite escrever assim…


Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Por profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo… Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses.
- Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. - Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?
- Papai, proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.
Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas.
Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando… permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar… Para parar preciso pensar.
Pensei. Portanto, pronto pararei.

E você ainda acha o máximo quando consegue dizer: ‘O rato roeu a rica roupa do rei de Roma’?



Fala sério!!!

Sumi mas voltei...


Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro antes, durante e depois de te encontrar.
Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar.
Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência, pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua desajeitada e irrefletida permanência.

Martha Medeiros