sábado, 18 de outubro de 2008

DIREITOS HUMANOS SÃO PARA HUMANOS DIREITOS!


INVERSÃO DE VALORES


O triste fim do sequestro do ABC, me deixa extremamente indignada. Por que devemos polpar pessoas como o Lindemberg, mesmo sabendo que o cara não cumpriu nenhum dos acordos feitos. Que teve várias chances de se render e não o fez. Que se mostrou uma pessoa instável e que o pior de tudo, tinha em seu poder, duas jovens adolescentes, que agora estão hospitalizadas. Onde está o direito dessas meninas?

Porque se a polícia tivesse atirado nele, agora estariam sendo crucificados.

Na verdade já estão! Todos querem achar um culpado... será que a bomba estourou antes ou depois da entrada da polícia? Será que ele baleou as jovens antes ou depois da invasão? Será que foi a polícia que atirou nas vítimas? Será? Será? Será?

Não sou perita em nada, mas vejo que só tem um culpado nesta história toda que é o Lindemberg. Porque nada justifica a atitude dele, nem uma infância problemática, nem um presente triste... NADA!

O fato é que agora a ex-namorada Eloá, está entre a vida e a morte, com graves lesões cerebrais. Se sobreviver pode ter sequelas para toda a vida... A amiga Nayara, está fora de risco de morte, mas também foi ferida... E o bonitão está lá, protegido pelo Estado.


Fica registrada a minha indignação e lamento muito por todos os familiares e amigos envolvidos.


Recebi esse e-mail a poucos dias e achei muito apropriado para a situação que estamos vivemos agora.


CARTA DE UMA MÃE PARA OUTRA MÃE (VERÍDICO)

Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na tv:
'De mãe para mãe,
Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do Estado. Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência. Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc. Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro. Enorme é a distância que me separa do meu filho. Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo. Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família. Felizmente, conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha, para mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual. Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite. No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo.
Ah! Ia me esquecendo: e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu? Que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.
No cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas 'Entidades' que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar 'Os meus direitos'!


Faça circular este manifesto! Talvez a gente consiga acabar com esta (falta de vergonha na cara) inversão de valores que assola o Brasil.

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