quarta-feira, 11 de junho de 2008

Tem até poesia para meu irmão, André

Sou alma apaixonada
Calada, errante
Alma à tua atada
Sou alma e amante
Sou alma de flor
De desejo inconstante
Revestida de amor
e pudor de instantes
Sou simples momento
Sou profundo sentimento
Sou alma sem voz
que só grita teu nome
sou prova de meu algoz:
saudade que me consome
Acaso do destino:
Encontrei meu caminho
em teus olhos de menino.

Lisa Arnaut

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